A vitrectomia posterior ou também conhecida como vitrectomia via pars plana, é a cirurgia ocular mais comumente utilizada no tratamento das doenças de retina e vítreo. São empregados instrumentos microcirúrgicos com tecnologia avançada, entre eles fontes de iluminação, vitreófago, pinças, tesouras, endolaser, etc. Atualmente, a maioria das Vitrectomias podem ser realizadas utilizando pequenas incisões, de 23 e 25 Gauge, permitindo cirurgias sem sutura, proporcionando um procedimento menos traumático, mais rápido e com melhor conforto pós-operatório.
A duração da cirurgia varia dependendo da patologia e da gravidade de cada caso.
É realizada sob anestesia local mais sedação para maior conforto do paciente.
Durante a vitrectomia, o vítreo, que é a substância gelatinosa que preenche o segmento posterior do olho, é removido, além dos outros passos cirúrgicos necessários em cada tipo de doença.
Para substituir o vítreo removido, o segmento posterior do olho é preenchido com solução salina, ar, gás especial ou óleo de silicone, dependendo do caso em questão.
Os pacientes que tiveram gás implantados nos olhos não poderão viajar de avião e ir a lugares mais altos (com grande diferença de altitude) até segunda orientação (geralmente por 3 a 4 semanas).
Se for necessário realizar outro tipo de cirurgia que necessite anestesia geral deve ser informado que existe gás no olho para que o anestesista utilize formas de sedação que não trarão repercussões oculares.